A polícia na Inglaterra lançou uma ofensiva tendo como desculpa a peste chinesa contra uma livraria cristã e uma sala de chá, prendendo dois homens por participarem de uma reunião, apesar das restrições de fechamento.

De acordo com a BBC, o incidente ocorreu no dia 14 de novembro na Mustard Seed em Gedling, Nottingham.

Oficiais prenderam os homens e multaram-nos no equivalente a R$ 1400,00 depois que eles se recusaram a fornecer detalhes sobre si mesmos, após relatórios falarem que havia “entre 40 e 50 pessoas” dentro da loja.

As autoridades disseram ao proprietário da loja para fechar no início deste mês e emitiram multas após o comerciante ter continuado a operar durante o segundo fechamento nacional.

A empresa afixou um aviso na janela declarando que está “sob jurisdição de direito comum”, e citou o Artigo 61 da Carta Magna: “Temos o direito de participar de um desacordo legítimo se acreditarmos que estamos sendo governados injustamente.

O locador Chris Stala afirma que não está violando a lei, mas que está tomando uma posição justa.

“Não estou fazendo isso porque sou um rebelde”, disse ele. “Eu não acho que o que estou fazendo seja ilegal. Eu estou defendendo o que é certo e moral.”

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Stala enfrentou multas múltiplas totalizando US$ 22.700,00 que equivalem a mais de R$ 120.000,00 por ignorar as ordens de fechamento. Ele pretendia manter a livraria aberta para que os membros da comunidade que lutam com problemas de saúde mental tivessem um lugar para buscar apoio.

Entretanto, o gabinete do magistrado de Mansfield emitiu uma ordem de fechamento. O vereador John Clarke, do Conselho do Município de Gedling, disse que os funcionários não tinham outra escolha senão fechar o negócio.

O fechamento incluiu a imposição de multas ou possível prisão para qualquer pessoa no local.

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“Demos ao proprietário várias oportunidades para fazer a coisa certa e ele tomou a decisão de ignorar nossa mensagem”, disse Clarke, “As coisas estão tão sérias agora que correm o risco de ser aprisionadas, mas ninguém quer admitir.”

E o diretor de saúde pública de Nottinghamshire, Jonathan Gribbin, disse que apoia a ação policial contra a livraria cristã.

“Eu apoio plenamente qualquer ação de organizações parceiras que protejam a saúde e o bem-estar das pessoas em Nottinghamshire”, disse ele.