A Câmara Constitucional de Cantão em Genebra emitiu a ordem no dia 3 de dezembro, após reclamações de moradores angustiados que disseram que a proibição era uma violação da liberdade religiosa, informou a Agência Católica de Notícias.

O advogado Steve Alder, que apresentou a queixa, disse que a ordem era uma das mais extensas restrições públicas às assembléias religiosas na Europa. Ele disse que a proibição era injusta porque a cidade permitia a realização de outras reuniões públicas.

“Fazê-lo valer é uma violação do direito à liberdade religiosa, protegido pela Constituição suíça e pela lei internacional dos direitos humanos”, disse Alder. “Ela visa de forma desproporcional as atividades de grupos religiosos sobre as atividades comerciais”. E acrescenta dizendo:

“Com vários grupos religiosos em Genebra expressando preocupação com a desproporcionalidade da proibição, esperamos que as autoridades finalmente cheguem a um acordo sobre uma solução que proteja o direito de todos de praticar sua religião de acordo com o direito internacional.”

Siga-nos no Facebook, Instagram, Twitter e Parler.

E Jennifer Lea do escritório de advocacia sem fins lucrativos Alliance Defending Freedom (ADF) chamou a suspensão de “um passo significativo na direção certa”.

“A liberdade religiosa é um direito humano fundamental e os governos que procuram restringi-la têm o fardo de demonstrar que a restrição é realmente necessária e que uma abordagem menos restritiva não funcionaria”, disse ela.

“Favorecer os estabelecimentos comerciais em detrimento dos serviços religiosos não é apenas discriminatório, ele ignora a forte proteção à liberdade religiosa que existe no direito nacional e internacional.

A Igreja Católica em Genebra advertiu que a participação na missa pública seria limitada a 50 pessoas, exigindo o uso de máscaras e distanciamento social.

Apoie a Gazeta das Igrejas