A Casa Branca se manifestou por causa da parcialidade evidente do Twitter. Eles estão constantemente censurando Donald Trump e não tomam nenhuma atitude em relação ao líder iraniano, cujos tweets são de cunho antisemítico.

Twitter permitindo que tweets do Líder Supremo Iraniano não sejam censurados é horrível, disse a Casa Branca na sexta-feira, criticando a empresa de tecnologia por sua suposta parcialidade contra o Presidente dos EUA Donald Trump.

A secretária de imprensa Kayleigh McEnany disse ao Jerusalem Post que a parcialidade das empresas de mídia social ficaram claras, pois elas não avaliam os tweets do Ayatollah Khomeini, mas filtram os tweets do Presidente Donald Trump.

É realmente horrível e só fala com seu esmagador e cego preconceito contra os conservadores e contra este presidente, acrescentou McEnany.

Na quarta-feira, um funcionário do Twitter defendeu a política da empresa de permitir que os tweets do Ayatollah Khomeini subissem sem censura, apesar de pedir explicitamente a eliminação do estado judaico.

Temos uma abordagem em relação aos líderes que diz que interações diretas com outras figuras públicas, comentários sobre questões políticas do dia, ou comentários da política externa sobre questões militares e econômicas geralmente não estão violando nossas regras, disse Ylwa Pettersson, chefe da política do Twitter para Israel e países nórdicos, aos parlamentares israelenses durante uma videoconferência.

Em maio, Khameini postou uma imagem com o slogan A solução final: resistência até o referendo, invocando o Holocausto de Hitler: a solução final nazista para a questão judaica.

Na conferência de imprensa da Casa Branca, McEnany observou ainda que a administração Trump está analisando uma petição à Comissão Federal de Comunicações para responsabilizar as empresas de mídia social por sua censura. O objetivo, acrescentou ela, conforme citado pelo Times of Israel, é torná-las passíveis de processos civis com seu próprio discurso, verificação de fatos e remoção de plataformas.