
Estupros, Torturas e Violência em Campos de “reeducação” em Xinjian
Relatório da BBC estima de que entre 1 e 3 milhões de muçulmanos uigures, cristãos e outros grupos minoritários foram submetidos a esses campos.
Fonte: Bíblia Todo com informações da BBC| Publicado em 05 de fev de 2021 às 13:48h

Foto: Tumisu por Pixabay
Vários ex-detentos e um guarda que passou por um desses campos foram entrevistados.
O objetivo destes lugares é remover a cultura, língua e religião dos uigures e outras minorias, e doutriná-los na cultura chinesa dominante.
Uma mulher que passou nove meses dentro de um deses campos, antes de conseguir fugir para os Estados Unidos, disse à BBC que mulheres eram retiradas das celas “todas as noites” e estupradas por um ou mais chineses mascarados. Tursunay Ziawudun disse que foi torturada e estuprada em três ocasiões, cada vez por dois ou três homens.
Sobre as torturas, ela relatou que a polícia comunista a torturou com choques elétricos e, em um caso, abusou dela violentamente quando ela não tinha certeza do paradeiro do marido, chutando-a com violência. Por causa da gravidade do abuso, estupro e tortura, Ziawudun disse que havia muitas pessoas nessas celas que perderam a cabeça.
Siga a Gazeta das Igrejas no Facebook, Instagram e Twitter.
O objetivo deles é destruir a todos, disse ela. E todo mundo sabe disso.
Outra mulher de Xinjiang, chamada Gulzira Auelkhan, disse que ficou detida por 18 meses no sistema de campos, sendo forçada a despir as mulheres uigures e algema-las antes de deixá-las sozinhas com homens chineses para serem abusadas.
Meu trabalho era tirar as roupas acima da cintura e algema-los para que não se mexessem, lembrou ela. Então, eu deixava as mulheres no quarto e um homem entrava – algum chinês de fora ou policial. Sentei-me em silêncio ao lado da porta e quando o homem saiu da sala levei a mulher para tomar banho, disse.
Ela afirma que os comunistas pagariam para escolher as jovens presidiárias mais bonitas, afirmando ter testemunhado estupros seguidos de violência física.
Qelbinur Sedik, uma mulher uzbeque de Xinjiang, que foi forçada a dar aulas de línguas para as detidas, disse que o campo das mulheres era rigidamente controlado. Ela disse que haveria quatro tipos de choque elétrico a que as mulheres seriam submetidas, sendo a cadeira, a luva, o capacete e o estupro anal com uma vara.
Os gritos ecoavam por todo o edifício, disse ela à BBC.
Eu podia ouvi-los durante o almoço e às vezes quando estava na aula, relatou.
Com informações do BíbliaTodo
Contato:
- Telefone+55 (49) 999.408.529
O JORNALISMO INDEPENDENTE NÃO MORREU, MAS ELE PRECISA DE VOCÊ PARA CONTINUAR.
Muitas coisas que acontecem na terra jamais serão divulgadas na mídia tradicional, pois sabemos que a última coisa que alguns veículos farão é trazer alguma informação que possa auxiliar o crescimento da Igreja de Cristo.
Queremos, portanto, juntamente de outros sites cristãos que se propõem a trazer à luz acontecimentos que normalmente seriam jogados no esquecimento, somar para a causa do Evangelho de Cristo.