Após o ataque, a polícia participou de um tiroteio com os assaltantes, o que permitiu que alguns estudantes conseguissem escapar, relata a The Associated Press. Mais de 600 alunos estão matriculados na escola.

A polícia, a força aérea e o exército nigerianos lançaram uma operação de resgate no sábado

Em uma série de tweets, a Presidência nigeriana advertiu que as forças de segurança permanecerão vigilantes em seus esforços para recuperar as crianças com segurança.

Mas muitos pais temem pelo bem-estar de seus filhos.

Salish Masi disse que dois de seus filhos ainda estão desaparecidos e ele está ansioso por uma atualização das autoridades.

“Estou preocupado, pois depois de três dias eu não tenha notícias de meus filhos”, disse ele à The Associated Press. “Estou esperando para que as autoridades me digam o que aconteceu, mas até agora elas não disseram nada.”

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Outro pai preocupado, Abubakar Lawal, disse que dois de seus três filhos que freqüentavam a escola ainda não foram encontrados.

Mustapha Gargaba, disse que está muito ansioso porque não sabe o que aconteceu com seu filho.

Nenhum grupo ou pessoa reivindicou a responsabilidade pelo sequestro dos estudantes, disse o governador do estado de Katsina após reunir-se com os oficiais de segurança.

O Secretário Geral da ONU, Antonio Guterres, condenou na segunda-feira o ataque à escola e pediu

“a libertação imediata e incondicional das crianças seqüestradas e seu retorno seguro às suas famílias”, em uma declaração emitida em Nova Yor

As notícias de violência na Nigéria aumentaram nos últimos anos, pois vários grupos de bandidos são conhecidos por seqüestrar ou matar homens, mulheres e crianças inocentes.

Os cristãos têm sido particularmente visados. Extremistas mataram mais de 1.400 cristãos nigerianos foram brutalmente assassinados apenas nos primeiros sete meses de 2020.

A CBN News informou no início deste mês que mais de 100 agricultores e pescadores de arroz foram mortos durante a colheita de suas plantações.

Os membros de Boko Haram organizaram o ataque em Garin Kwashebe como uma forma de vingança depois que os aldeões se recusaram a serem extorquidos por eles.

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