O Parlamento de Israel, o Knesset, aprovou a extensão da supervisão eletrônica de pessoas em isolamento. A lei que antes se aplicava apenas aos repatriados do exterior, agora será usada para fiscalizar todas as pessoas que devem estar em isolamento.

A decisão permite o uso de “meio eletrônico”. O governo não pretende usar pulseiras de rastreamento, mas estimular o uso de um aplicativo de rastreamento no celular, que já foi usado anteriormente por causa da peste chinesa.

Caso haja a recusa quanto à utilização da espionagem por quaisquer motivos, pode haver uma fiscalização policial reforçada na casa do monitorado para que o mesmo cumpra as regras do isolamento.

Além disso, a pessoa em isolamento será solicitada a enviar sua localização por meio do aplicativo, e o estado monitorará seus dados.

A pessoa pode optar por enviar um autorretrato (selfie) do isolamento com uma carteira de identidade, e o estado identificará sua localização.

Crianças com menos de 14 anos não estarão sujeitas à supervisão eletrônica, pois há uma lei que as proteje.

A supervisão eletrônica dos retornados a Israel foi utilizada pela primeira vez em março passado, mas foi abolida algumas semanas depois com o levantamento das restrições em Israel.