O sequestro ocorreu entre 28 e 29 de maio no estado de Abia, localizado no sudeste da Nigéria.

Até o momento, as autoridades não divulgaram as identidades dos sequestradores.

Os sequestros e mortes na Nigéria aumentaram, e os cidadãos estão clamando por melhorias na segurança, segundo o Open Doors USA.

“Este é o mais recente de uma série de sequestros que se tornaram uma epidemia na Nigéria”,

disse Illia Djadi, analista da Open Doors, que defende a liberdade de religião e a crença na África subsaariana.

“A questão da segurança é primordial para os nigerianos. Qualquer um, de oficiais do exército a crianças pequenas, pode ser sequestrado”, completou Djadi.

Além disso, ele indicou que o sequestro é o tema principal na agenda dos candidatos para as próximas eleições presidenciais na Nigéria.

Sequestros

Alguns acusam o governo da Nigéria de permanecer em silêncio diante da onda de sequestros.

“Às vezes, parece que fomos deixados à mercê dos jiadistas”

“Continuamos chamando a atenção da comunidade internacional para o plano dos extremistas. Eles querem islamizar territórios cristãos”,

disse o líder cristão Christopher Omotosho.

Na quarta-feira passada, homens armados sequestraram líderes religiosos e alguns adoradores de uma igreja em Gidan Maikambo, estado de Katsina.

Na Nigéria há três grupos terroristas que mantêm a população alarmada, Boko Haram e ISWAP, que até 2020 mataram cerca de 2.000 pessoas, enquanto em 2021 o número foi três vezes maior.

Além disso, mais de 4.000 mulheres e meninas foram sequestradas pelo Boko Haram apenas no nordeste da Nigéria.